O TIME FOYT - Teve uma temporada medíocre em 2016. Foram apenas cinco resultados dentro do TOP 10 em 16 corridas disputadas com dois carros. E todos os bons resultados do time foram conquistados por Sato. Jack Hawk, exceto pelo 11º lugar nas corridas de St. Pete e Road America, teve o ano mais terrível da carreira, talvez o "canto do cisne" dele na Indy. O jovem piloto britânico, que ganhou destaque quando guiava pelo time do Herta em 2014, marcou três 19º lugar, cinco vezes abaixo do 20º lugar e um desprezível 31º lugar nas 500 Milhas de Indianapolis. Fez 229 pontos e foi o último colocado entre os pilotos que fizeram todas as corridas!
Takuma fez boas corridas em Long Beach e Toronto (tradicionalmente o japonês anda bem nas pistas de rua da Indy) e decepcionou nos circuitos ovais (nenhum TOP 10) e nos circuitos mistos (de bom mesmo só o 9º lugar em Mid-Ohio), como geralmente faz durante as temporadas da Indy. Nas 500 Milhas de Indianapolis, Sato só conseguiu chegar com o #14 no miserável 26º lugar. BLASFÊMIA!!! Então, A.J. e Larry Foyt cansaram e prometem remodelar todo time!
O primeiro passo para 2017, no time Foyt, será trocar o aerokit/motor da Honda pelo aerokit/motor da Chevy. O acordo de troca ainda não foi anunciado oficialmente, mas é questão de tempo isso ocorrer até porque o próprio A.J., em entrevista recente, já informou que a mudança é inevitável. E como no ano que vem o desenvolvimento do aerokit será congelado, a possibilidade de melhores resultados pro time do Messias é maior usando o conjunto da Chevy.
O segundo passo será escolher uma nova dupla de pilotos. É certo que Jack Hawk não renovará e que Sato não guiará por um time de aerokit/motor com a marca da Chevrolet. Dessa forma, temos dois cockpits vazios para fazer a temporada completa, além do carro #48 pras 500 Milhas de Indianapolis. O nome mais forte, nos bastidores, para assumir o #14 é de um colombiano.
Carlos Muñoz, que ainda não assinou contrato com a Andretti, é , na minha opinião, o piloto preferido de A.J. e Larry para assumir a vaga. O motivo maior é a qualidade de Muñoz em Indianapolis. Desde 2013, quando foi o rookie do ano nas 500 Milhas, Muñoz se destaca ano após ano como um dos candidatos mais fortes para vencer o maior espetáculo das corridas no futuro (em quatro participações em Indianapolis, Carlos anotou dois 2º lugar e um 4º lugar). Esse é o motivo que faz dele o favorito para comandar a esquadra da Família Foyt.
Para o segundo carro, as possibilidades são infinitas no leque de opções que tem A.J. e Larry. Poderá ser piloto de fora da Indy comprando a vaga depois de findar a grana que injetava nos monopostos europeus, poderá ser algum garoto que veio do Road To Indy e que está sem correr há algum tempo, poderá ser um veterano bicampeão de Indianapolis recém dispensado do time grande, enfim, as variáveis são inúmeras. Torço para que escolham dois dos meus pilotos preferidos na Indy (e que acompanho as carreiras desde 2012): Sage Karam para o #14 e Matt Brabham para o #41, além do bicampeão de F1, Fernando Alonso, assumindo o #48 nas 500 Milhas de Indianapolis. Lógico que é sonho (principalmente o Alonso guiando pro meu Messias), mas enquanto nada oficial for anunciado sonhar está valendo para qualquer foytista!