terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo, Indyanistas!

QUE 2014 SEJA MELHOR! - O blog Indyanista aproveita o dia especial de hoje para desejar felicidades a vocês viciados em velocidade extrema, vocês viúvas da CART, amantes do Georginho, fanzócas do Randy Bernard e atuais enamorados do Mark Miles! Depois de um ano espetacular dentro da pista, amanhã começaremos a contagem regressiva para o início da temporada inédita da Indycar Series. Espero que todos se cuidem e comemorem com responsabilidade. Nos vemos ano que vem, indyanistas!

Para refletir os amigos e amigas indyanistas

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O lado obscuro do Templo da Velocidade

R.I.P. - Poucos são os palcos do automobilismo moderno que carregam em sua história tantos sacrifícios humanos feitos em nome das divindades da velocidade extrema. Em mais de 100 anos de Indy 500 ocorreram 60 mortes relacionadas com o evento principal no IMS, incluindo 38 pilotos, 12 mecânicos, cinco espectadores, 2 membros da equipe que estavam na área do pit, 2 bombeiros e um jovem rapaz que não estava dentro de Indianapolis...
Wilbur Brink, de 12 anos, estava no quintal de casa, que se localizava próxima a rua Georgetown, durante a corrida de 1932, quando o carro de Billy Arnold bateu na volta 162. Uma das rodas do carro saltou para fora da pista e atravessando toda a rua Georgetown atingiu o corpo frágil do jovem Brink que brincava por ali, matando-o instantaneamente. 
 (Stan Fox, 1995, durante corrida, não fatal)
As mortes nas 500 milhas ocorreram em contextos diversos. Durante a realização da prova propriamente dita 14 pilotos morreram, 5 outros morreram na fase de qualificação, outros 17 pilotos morreram nos treinamentos livres, 1 morte em testes, e 1 durante teste privados.
(Nelson Piquet, treinos livres de 1992. Não fatal)
A contagem de alguns historiadores omite cinco mortes durante duas corridas de 250 milhas realizadas em 1909, sendo inclusive esse o motivo que levou os proprietários do IMS a pavimentar todo o traçado com tijolos. Ignoram também uma morte numa sessão de testes de 1910. Outra morte omitida é de um jovem de 31 anos chamado Stephen White, que estava chapadaço de cachaça durante as 500 Milhas de 1991 e sorrateiramente entrou na pista com seu carro, em uma das noites do mês de maio, perdeu o controle e bateu em outro veículo estacionado, morrendo no local.

 VÍDEO COM ALGUNS FALECIDOS EM INDIANAPOLIS
 

A Família mais gloriosa de Indianapolis

THE UNSERS - Quando falamos das 500 Milhas de Indianapolis nenhuma outra família que tentou conquistar glórias nessa pista foi mais bem sucedida do que a família Unser. Ao todo foram 9 vitórias, muitas lendas escritas durante o queimar da borracha no asfalto mítico e muitos fatos interessantes, como aquele de que os três pilotos gloriosos do clã venceram sua última 500 milhas em um carro de Roger Penske. O primeiro da família a competir nas 500 Milhas foi Jerry Unser em 1958. Ele era um novato e logo na primeira volta se envolveu em um grave acidente que matou Pat O´Connor.
No ano seguinte, Jerry Unser estava lá de novo e dessa vez bateu em cheio no muro durante os treinos, o carro pegou fogo e ele respirou. Pulmão queimado e piloto morto. O filho de Jerry, Johnny Unser, competiu nas 500 Milhas de 1996 a 2000, sendo seu melhor resultado um 18º em 1997. O filho de Bobby, Robby Unser, competiu em duas edições das 500 Milhas: terminou em quinto em 1998 (como novato) e foi oitavo em 1999. Depois desse início trágico no Templo, o acaso fez dessa histórica família a mais gloriosa de todos os tempos em Indianapolis!

Carros da Indy dos anos 60 com latinha de cerveja

INCRÍVEL! - Não há dúvida que o trabalho deve ser imenso, cuidadoso, atento, mãos delicadas no trato com o material, inteligência para conseguir uma coordenação motora que permita atingir o sucesso na tarefa. Resumindo: é um trabalho que requer paciência e dom artístico. Tenho certeza que não conseguirei, mas tentarei um dia com minhas latinhas de Bohemia. Aos interessados entrem nesse link: http://www.sandyscancars.com/ e brinquem com o sonho de ter um carrinho miniatura da Indy usando a marca de sua cerveja favorita!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Esquadrilha da Grã-Bretanha: Jim, Jackie e Graham

MITOS BRITÂNICOS - Três nomes que dispensam apresentações, três pilotos que não precisaram provar nada fora da pista. Neste sensacional pôster referente às 500 Milhas de 1966 temos Clark com o #19, Hill com o #24 (número com o qual venceu essa edição das 500 Milhas) e Stewart com o #43. Para guardar com carinho, amigo indyanista!

Melhores momentos das 500 Milhas de 1966

sábado, 21 de dezembro de 2013

Pilotos confirmados para a temporada 2014 da Indy

QUEM JÁ FOI CONFIRMADO PARA 2014? - Até agora temos 18 pilotos confirmados e estão restando pelo menos 6 vagas a serem preenchidas até o dia 30 de Março de 2014. Abaixo segue a lista de quem participará da temporada do ano que vem. Pra quem você vai torcer?

- AJ Foyt Racing (Honda)








Takuma Sato

- Andretti Autosport (Honda)








 












Marco Andretti/Carlos Munoz/James Hinchcliffe/Ryan Hunter-Reay


- Bryan Herta Autosport (Honda)
Piloto não confirmado


- Chip Ganassi Racing (Chevy)






























Scott Dixon/Tony Kanaan/Ryan Briscoe/Charlie Kimball


- Dale Coyne Racing (Honda)
Pilotos não confirmados


- Ed Carpenter Racing (Chevy)

















Ed Carpenter (ovals)/Mike Conway (road/street)


- KV Racing (Chevy)









Sebastien Bourdais
Segunda vaga não confirmada


- Panther Racing (Chevy)
Piloto não confirmado


- Rahal Letterman Racing (Honda)






 
Graham Rahal
Segunda vaga não confirmada


- Sarah Fisher Hartman (Honda)











Josef Newgarden


- Schmidt Peterson (Honda)










 








Mikhail Aleshin/Simon Pagenaud


- Team Penske (Chevy)






















Juan Pablo Montoya/Helio Castroneves/Will Power

NOS TEMPOS DA USAC: Conhecendo a mitologia

OS MITOS DA VELOCIDADE - Você tinha problemas para identificar os pilotos e seus carros que faziam a Indy dos anos 60? Seus problemas acabaram: o Blog "O Indyanista" estará te ajudando no estudo da história das competições mais clássicas dos monopostos americanos em todos os tempos. De cara escolhi um ano marcante para as 500 Milhas: 1965! Agora é só decorar as cores, associar os nomes aos números e curtir a Era da USAC!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Indy 500 para Atari 2600

POR ESSAS E OUTRAS... - Eu jamais deixarei de amar a evolução dos vídeo games ao longo dos anos. A capa é a coisa mais legal desse jogo sobre as 500 Milhas de Indianapolis para o clássico Atari. Perdível!


Ed Carpenter Racing: "Nasce o Monstro"



PEQUENO GRANDE TIME? - Entre Ganassis afiadas (TK, Dixon e Kimball) e Penskes agressivas (Helio, Power e Montoya), nas garagens da garageira categoria americana, está surgindo um monstro de duas cabeças e com corpo parecido com o de um litro de vodka. A Ed Carpenter Racing talvez seja hoje um dos times pequenos mais fortes e promissores do grid da Indy. E você sabe o motivo? Costuraram em um litro de vodka a cabeça de um dos melhores pilotos em pistas ovais (Ed Carpenter) e a cabeça de um dos mais agressivos pilotos em pistas mistas e de rua (Mike Conway). A junção digna de filme de ficção cientifica dos anos 50 possibilitará ao time do nosso amigo Ed, que tem um desempenho fraco em traçados de rua e mistos, lutar diretamente por pódios e vitórias o ano inteiro e não somente a partir das pistas ovais. 

 Admiro, nesses dois anos de utilização do chassi DW12, o esforço do Ed em tentar aperfeiçoar sua técnica de guiar monopostos em circuitos mistos e de rua. Entretanto, é muito evidente a cada fim de semana com corridas da Indy que o baixo rendimento de Ed nesse tipo de pista traz terríveis prejuízos para o time em geral. Com essa dificuldade de guiar em circuitos que viram pros dois lados, a equipe de Ed sempre ficava no fundo do grid e jamais passava para as fases finais dos treinamentos classificatórios. Além do fato de que o patrocinador não tinha um destaque positivo dentro da maior parte do campeonato da Indy.

Sabemos muito bem que o clima alegre e festivo nos pits do time ECR só acontecia durante as corridas em ovais, que é justamente o momento onde Ed Carpenter mostra o seu verdadeiro talento como piloto de monopostos: saber como poucos qual é a melhor forma de virar para a esquerda. Não creio que tenha sido uma escolha fácil para Carpenter abandonar o posto de titular absoluto do seu próprio time e dar a vaga a outro piloto por causa de sua incapacidade técnica em ser competitivo em determinados lugares. Definitivamente, deve ter sido uma escolha no mínimo dolorosa psicologicamente.

 No entanto, a tacada de mestre de Carpenter foi escolher Mike Conway para assumir a vaga. Se eu fosse deficiente tecnicamente em pistas mistas e de rua, e estivesse na mesma situação de Ed, contrataria sem medo Mike também. Ele venceu esse ano usando o carro que era da Bia, pôs todos no chinelo nas duas corridas em Detroit, foi soberano por dois dias e não venceu duas vezes por alguns detalhes de corrida e estratégia. E tudo isso participando esporadicamente no campeonato. Mike tem talento e com tempo para desenvolver o carro #20, com tempo para testar, para treinar e para competir contra Ganassis e Penskes em mais da metade do torneio, acredito que será um grande candidato a vitórias e pódios.

Quando chegar Indianapolis, Pocono, Fontana, Iowa, Texas e Milwaukee Mike entregará para o chefe o carro em boas condições no campeonato, pode anotar. Surge um monstro de duas cabeças na Indy!