segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os finais mais apertados da história das 500 Milhas de Indianapolis


EMOÇÃO É EM INDIANAPOLIS - Poucas corridas de automóveis no mundo conseguem ter finais tão emocionantes ao longo de sua história como acontece em Indianapolis. A seguir os quatro finais de corrida mais emocionantes do Templo da velocidade.



A Indy500 de 1992 foi a edição das 500 Milhas que me tornou um fanático por essa pista chamada Indianapolis. A imagem do fim da corrida fala por si: a diferença mais apertada da história! Michael Andretti dominou 160 voltas da corrida até seu carro quebrar e Unser Jr. herdou a liderança para não mais perdê-la. Goodyear tentou a vitória até os últimos metros, lembrando que ele largou em último lugar, mas por meio carro ele não conseguiu a glória. 


A Indy500 de 2014 foi vencida por Ryan Hunter-Reay (o Caçador), quebrando o jejum de vitórias de pilotos americanos em Indianapolis – Sam Hornish havia sido o último americano a vencer na Brickyard. A média de velocidade da corrida foi de 186,563 mph (300,244 kmh), a segunda 500 Milhas mais rápida da história. Marco Andretti, Carlos Muñoz e Juan Pablo Montoya completaram o TOP FIVE. Kurt Busch, na sexta posição, levou o Rookie do ano.


A Indy500 de 2006 foi realizada no domingo, 28 de maio. Sam Hornish Jr. venceu a corrida passando o rookie Marco Andretti na última volta, cerca de 450 metros da linha de chegada. Nessa edição, pela primeira vez na história da Indy, um piloto fez uma ultrapassagem depois da curva 4 para assumir a liderança e vencer a corrida!


A Indy500 de 1982 até hoje é considerada uma das melhores edições da corrida pelos historiadores, pela mídia e pelos fãs. Gordon Johncock, que venceu também a trágica 500 Milhas de 1973, foi capaz de chegar ao segundo título na Brickyard ao vencer uma das edições mais emocionantes em todo seu enredo dramático desde a largada até o final empolgante. Entretanto, a vitória foi agridoce para Johncock. Um dia depois da corrida, Frances, a mãe de John, morreu. Johncock soube de sua morte durante o banquete de comemoração pela vitória.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

NOS TEMPOS DA USAC: A primeira fila das 500 Milhas de 1970


ONZE TÍTULOS DAS 500 MILHAS - Em uma só foto!

E essas feras largariam lado a lado na primeira fila das 500 Milhas de 1970, que foi vencida por Al Unser Sênior.


Foyt venceu as 500 Milhas em 1961, 1964, 1967 e 1977
Al Unser Sr. venceu as 500 Milhas em 1970, 1971, 1978 e 1987
Johnny Rutherford venceu as 500 Milhas em 1974, 1976 e 1980

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Todos os carros de Mario Andretti nas 500 Milhas de Indianapolis 1965 - 1994

COISA LINDA! - Tava navegando pelo Google Imagens, pesquisando sobre Indianapolis, e encontrei essa beleza de imagem que dá uma pequena amostra de como evoluíram os carros de Indy. Trata-se de todos os carros usados pelo mito Mario Andretti desde sua estréia em Indianapolis até a última participação. 

A história de Mario Andretti na Indy500

Mario foi o único Andretti capaz de vencer em Indianapolis até hoje. Boa diversão!

NOS TEMPOS DA IRL: O grid das 500 Milhas de 2011


NONAGÉSIMA QUINTA EDIÇÃO - Da mais tradicional corrida de automóveis do mundo. As 500 Milhas desse ano foi vencida por Dan "Coração de Leão" Wheldon (sua segunda conquista em Indiana, a primeira havia sido em 2005) e, infelizmente, foi a última vitória de sua carreira. Alex "cara de cafetão" Tagliani conquistou a pole position.
O jovem rookie americano Hildebrand herdou de Bertrand Baguette a liderança da corrida quando o belga teve que reabastecer restando três voltas para o fim. Na última volta, quando saiu da curva 3, Hildebrand abriu demais para ultrapassar Charlie "Insulina Boy" Kimball e deslizou direto para a parte suja da pista sendo assim jogado no muro faltando poucos metros para a linha de chegada. 
Mesmo com o carro destruído, com duas rodas arrebentadas, Hildebrand permaneceu com o pé cravado no acelerador tentando, mesmo nessas condições adversas e absurdas, a vitória. No entanto, faltando menos de 500 metros para ele conseguir a façanha, que seria sem dúvida a mais marcante da história do automobilismo recente, Wheldon apareceu rasgando o ar com velocidade suficiente para ultrapassar o rookie americano e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar! 
Hildebrand, por sua vez, escorregou por toda reta e ainda conseguiu o segundo posto. Quatro meses depois dessa glória, Coração de Leão morria em Las Vegas, durante um dos mais catastróficos acidentes da história da Indy. Por coincidência, Dan morreu dentro do carro que Tagliani havia feito a pole das 500 Milhas.
Essa foi também a despedida do velho chassi IR05 e do motor V8 Honda aspirado de Indianapolis.

Sobre o cancelamento de Brasília


EU, NO FUNDO, JÁ SABIA! - Triste, mas a realidade veio à tona. Se o resultado nas eleições tivesse sido outro os indyanistas brasileiros teriam uma corrida da Indycar no dia 8 de março e o resto do problema seria varrido para debaixo do tapete pelos herdeiros do ex-governador Agnelo Queiroz, que não conseguiu eleger seu herdeiro no DF. 

Depois? Dariam um dane-se para a população e dividiriam os lucros, repassando o prejuízo para que o povo pagasse através de impostos e outras sacanagens econômicas que eles inventam em reuniões regadas a café e diálogos cínicos sobre como é proveitoso mentir e criar ilusões. 

Sabemos abertamente como funcionam esses esquemas, não é nenhuma novidade, desde 1500 fazemos desse lugar do mundo algo desorganizado e problemático para nós mesmos. A lógica do político brasileiro e das grandes organizações de mídia que abraçam e apertam as mãos dos políticos brasileiros é simples: muitos perdem para que eles ganhem de todas as formas. Anhembi acabou por questão de política, Brasília também morre por questão política. A iniciativa privada é quem deveria trazer esse tipo de evento para o Brasil, e só em caso muito bem analisado é que o dinheiro público deveria ser usado para trazer esse tipo de entretenimento.   

Mesmo com o andamento das obras, mesmo com fotos, reportagens no Grande Prêmio, reportagens no Racer, reportagens no Jornal da Band, reportagens até no site da Globo, algo fedia toda vez que alguém acusava a obra de ser irregular. Fazer a corrida em Goiás seria a solução então, inclusive como muitos já haviam imaginado como sendo lá o provável plano B caso Brasília realmente falhasse. Contudo, o governador Marconi Perillo respondeu ao plano B com um "Não vou mexer com isso."

Curto e grosso, nós fãs da Indy estamos enfim sem corridas da categoria até que inventem outra corrida sem licitações e baseadas em acordos feitos nas reuniões regadas com café e cinismo. 

Ao autódromo Nelson Piquet deixo meu "DESCANSE EM PAZ"

A seguir cenas de cinismo, lorotagem, picaretagem e todo tipo de engodo politiqueiro. Um minuto de silêncio para o evento que não conseguiu salvar uma das últimas pistas brasileiras na UTI.