quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O lado obscuro do Templo da Velocidade

R.I.P. - Poucos são os palcos do automobilismo moderno que carregam em sua história tantos sacrifícios humanos feitos em nome das divindades da velocidade extrema. Em mais de 100 anos de Indy 500 ocorreram 60 mortes relacionadas com o evento principal no IMS, incluindo 38 pilotos, 12 mecânicos, cinco espectadores, 2 membros da equipe que estavam na área do pit, 2 bombeiros e um jovem rapaz que não estava dentro de Indianapolis...
Wilbur Brink, de 12 anos, estava no quintal de casa, que se localizava próxima a rua Georgetown, durante a corrida de 1932, quando o carro de Billy Arnold bateu na volta 162. Uma das rodas do carro saltou para fora da pista e atravessando toda a rua Georgetown atingiu o corpo frágil do jovem Brink que brincava por ali, matando-o instantaneamente. 
 (Stan Fox, 1995, durante corrida, não fatal)
As mortes nas 500 milhas ocorreram em contextos diversos. Durante a realização da prova propriamente dita 14 pilotos morreram, 5 outros morreram na fase de qualificação, outros 17 pilotos morreram nos treinamentos livres, 1 morte em testes, e 1 durante teste privados.
(Nelson Piquet, treinos livres de 1992. Não fatal)
A contagem de alguns historiadores omite cinco mortes durante duas corridas de 250 milhas realizadas em 1909, sendo inclusive esse o motivo que levou os proprietários do IMS a pavimentar todo o traçado com tijolos. Ignoram também uma morte numa sessão de testes de 1910. Outra morte omitida é de um jovem de 31 anos chamado Stephen White, que estava chapadaço de cachaça durante as 500 Milhas de 1991 e sorrateiramente entrou na pista com seu carro, em uma das noites do mês de maio, perdeu o controle e bateu em outro veículo estacionado, morrendo no local.

 VÍDEO COM ALGUNS FALECIDOS EM INDIANAPOLIS
 

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