segunda-feira, 7 de abril de 2014

NOS TEMPOS DA CART - A terceira vitória de Mario Andretti em Long Beach

ERA 1987 - O grid contava com os seguintes nomes: Mario Andretti - que venceu esse Grande Prêmio de Long Beach -, Al Unser Jr. - 'The KING' de Long Beach - em segundo, o mito setentista Tom Sneva em terceiro, menino Michael em quarto, Josele Garza em quinto, Chip Robinson em sexto, Didier Theys em sétimo, Randy Lewis em oitavo, o super Rick Mears em nono e Jeff MacPherson fechando o TOP 10. 

O restante do grid, do décimo primeiro ao vigésimo quarto, foi: Tony Bettenhausen Jr., Roberto Guerrero, Rocky Moran, Arie Luyendyk, Ludwig Heimrath Jr., Geoff Brabham filho do tricampeão de F1 Jack Brabham (e pai do atual piloto de Indy Lights Matthew Brabham), Fabrizio Barbazza, Kevin Cogan, Emerson Fittipaldi, Dick Simon, Dennis Firestone, Danny Sullivan, o mito setentista Johnny Rutherford e fechando em último lugar o carequinha Bobby Rahal.

Outra coisa interessante desse vídeo é a transmissão dinâmica da Bandeirantes, que na época se esforçava para trazer a Indy para o Brasil. Aliás, se tem algum mérito o Luciano do Valle foi o de sempre acreditar nesses esportes americanos que ele insistiu muito em acrescentar ao final de semana da emissora da Família Saad. Pessoal da Indy e do futebol americano deve e muito a esse ilustre senhor, que como você poderá conferir narrava que era uma maravilha!

Voltando a prova de 1987 em Long Beach, repare as diferenças monstruosas que os carros ficavam uns dos outros nesse período da CART e mesmo assim as arquibancadas estavam lotadas, abarrotadas, repare isso nas imagens do vídeo. Muita gente diz que Tony George foi o principal responsável pela destruição dos monopostos americanos, mas acredito que além dele um fator que acabou ajudando no declínio da categoria foi a falta de novos personagens interessantes para o grande público se apegar, torcer, apoiar e querer assistir todos os domingos. Não temos mais Mario, Bobbys, Unsers, Michael, Mears, Emerson, Sneva, Rutherford, entre outros, e quando seus filhos e parentes tentaram alguma coisa nas pistas da Indy sempre o fracasso acompanhou essas tentativas dos sobrenomes famosos. 

Quando vemos Marco e Graham recheando o meio do grid em diversas corridas da atualidade tomamos consciência da falta que faz um sobrenome familiar demonstrando na pista que "o sobrenome tem poder" para que a mídia casual de esportes faça uma publicidade extra da categoria e ajude em seu crescimento entre fãs casuais. O título de Hunter-Reay, mesmo sendo americano, não causou impacto nenhum na grande mídia americana, o que seria completamente diferente caso fosse Marco. No mundo perfeito, Marco seria campeão três vezes seguidas campeão de Indianapolis e tetracampeão do Campeonato da Indy, e assim logo associariam sua imagem às glórias do avô e do pai na Indy e F1; e os fãs de Michael e Mario, que hoje em dia nem gostam mais de Indycar, com certeza se interessariam em acompanhar as habilidades do novo Andretti campeão. Entretanto... Marco é só mediano e provavelmente encerre a carreira na Indy sendo só um piloto médio. 


As rivalidades familiares somadas aos grandes pilotos surgidos nas dirt tracks da USAC sempre moveram a Indy no passado. Já o presente momento... 

#Oremos por Graham e Marco! 


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