Esse homem atrás do volante era o piloto canadense Billy Bourque,
26 anos de idade. Ao lado, seu mecânico Harold Holcomb. A foto foi tirada
minutos antes de ambos morrerem naquele que ficou marcado como o dia do primeiro
acidente fatal da história de Indianapolis. Aconteceu em uma ensolarada sexta-feira,
20 de agosto de 1909, dois anos antes do surgimento das 500 Milhas de
Indianapolis.
Bourque estava noivando e tinha planos de subir ao
altar em menos de quatro semanas depois dessa corrida em Indiana. Billy havia
prometido a sua noiva desistir das competições após a disputa da Vanderbilt Cup de 1909. Mas a promessa
nunca chegaria a ser realizada.
Essa é a última foto de Bourque e
Holcomb em vida, montados em seu carro número #3. Bourque sorriu para o
fotógrafo e depois se despediu fazendo roncar o motor barulhento do seu Knox e
recebeu a bandeira verde no principal evento do dia, a corrida de 250 milhas.
Na volta 58, Bourque foi visto se virando para olhar para trás um instante, foi nesse
segundo que o carro puxou para fora do traçado, ele perdeu o controle e o
carro capotou em uma vala. Holcomb morreu instantaneamente; o canadense morreu
poucos minutos depois.
Em questão de horas, a mitologia da pista mais
perigosa do mundo começava a se construir. No fim da tarde o noticiário de
Indianapolis proclamou que Bourque gritou: "Estamos fora!" quando eles colidiram, mas ninguém que não fosse
o infeliz mecânico Holcomb poderia ter ouvido esse grito desesperado.
Dois dias depois da morte de Bourque e Holcomb três outros pilotos morreriam na corrida do fim de semana, e houveram então muitos
pedidos por todo o país para que se proibissem as corridas de automóveis nos Estados
Unidos. O traçado de terra muito esburacado foi responsabilizado como o principal causador
desse verdadeiro massacre de pilotos. O fundador da pista, Carl Fisher, prometeu solucionar
o problema da pista usando o melhor material de pavimentação conhecido pelo homem
da época - os tijolos. E por isso até hoje muitos chamam a pista de Brickyard (que significa literalmente ‘OLARIA’ em inglês).
FONTE DA PESQUISA - http://www.aolnews.com/
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