domingo, 26 de abril de 2015

Newgarden conquista Barber


A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE - Não é de hoje que Newgarden é apontado por especialistas em corridas de carro como o mais promissor piloto americano da Indy. Entretanto, a vitória não havia glorificado sua carreira até hoje em Barber. Na verdade, correr sempre em times pequenos complica a vida de qualquer novato diante de Dixon, Helio, Montoya, TK, Bourdais e outros veteranos, que são competitivos e dão pouca chance para quem é novo na categoria. 

E não foi uma vitória onde o fraco foi beneficiado por milhões de bandeiras amarelas e fazendo uma estratégia maluca (como Hinch em NOLA esse ano) consegue a vitória. Não, não foi assim. Newgarden GANHOU essa corrida, ele foi MELHOR do que os outros 22 carros. Ele teve méritos, largou em terceiro, passou como uma flecha por Will Power e depois caçou ferozmente a liderança. Foi quando durante o primeiro pit o time Penske cometeu um de seus vários erros na corrida de hoje. Uma porca saiu voando da pistola do mecânico (huuuuuummmmmm essa frase ficou muito homo, fato!) e o time da nanica CFH não vacilou: o primeiro lugar era de Josef!


Helio, que largou na pole, foi bem até o primeiro pit stop. Depois disso a corrida dele decaiu ao ponto de um final melancólico, com uma pane-seca. A liderança do campeonato seria dele caso mantivesse seu carro dentro do TOP 5. Não deu. O brasileiro marcou um péssimo 15º lugar, e permitiu que Montoya mantivesse a ponta do certame. Dixon, revestido de um carro-coca, já é o terceiro no Campeonato de pilotos, 12 pontos apenas do brasileiro. Já ouviram falar sobre "se deixar Dixon chegar...tchau!"? Pois é. Ele tá ali, na caça do tetracampeonato. 

Tony Kanaan, companheiro de Dixon, não teve um bom rendimento durante toda corrida. Nem mudando de estratégia, mesmo mudando de pneus, não deu, não adiantou, foi um final de semana esquecível. Bom ter somado os pontos e agora é pensar no mês de maio e projetar uma grande recuperação em busca do bicampeonato pro baiano.


Will Power, por sua vez, teve um dia "Nigel Mansell" e terminou ao melhor estilo Poderoso Will de se recuperar depois de fazer muitas lambanças. Azar de Sato que estava no seu caminho. Ah se AJ. Foyt estivesse presente nos pits! Se cuida, Sr. Roger! O bicampeonato ainda não é um sonho distante, mas ficou claro que Power precisa se cuidar bem mais durante as corridas. E cuidar principalmente do que faz pros outros. Depois não adianta jogar luvas nos rivais.

Power saindo como 'louco'
dos pits e batendo em Sato

Mas o destaque absoluto da prova foi, além de Newgarden, Rahalzinho. Ele recebeu aplausos do pai (Bobby Rahal) depois de grandes ultrapassagens e empolgou a todos no final de prova quando passou Dixon na última volta e conquistou um heroico segundo lugar para a Honda. Hunter-Reay, que largou em 15º subiu 10 posições e finalizou a corrida em 5º, destaque total para a recuperação do Caçador. Enfim pudemos sentir a participação real de uma segunda marca entre os cinco primeiros colocados de uma corrida sem grandes imprevistos. 

Batida entre JJ e Coletti

Em suma: foi um corridão, com uma surpreendente e rara "dobradinha" americana (chega a ser irônico dizer isso, não?), a melhor corrida em mistos da Indy que vejo em muitos anos e ainda bem que aconteceu na linda pista sinuosa de Barber - talvez um dos cinco mais belos circuitos americanos em atividade. Melhor lugar não haveria para receber um espetáculo de tal nível. Se você gosta de pistas mistas e corrida com muitas ultrapassagens e estratégias, essa é a corrida a ser assistida. 

Classificação do Campeonato após Barber

A próxima parada é no templo sagrado da velocidade. O GP de Indianapolis, no misto, acontecerá dia 9, sábado à tarde, daqui a duas semanas. Aguardemos ansiosos a chegada do mês de maio para a categoria mais rápida do mundo!

Melhores momentos da corrida com a melhor dupla de
narradores da Indy na América!


domingo, 19 de abril de 2015

Kiwi na busca do tetracampeonato em Long Beach



A "MÔNACO" NORTE-AMERICANA - A beleza natural de Long Beach salta aos olhos de qualquer fã da velocidade que pare um minuto para assistir uma única volta onboard de um carro de Indianapolis no tradicional circuito de rua. Coqueiros, a fonte com os golfinhos, uma praia imensa de fundo, uma marina de dar inveja a qualquer marinheiro; em suma, o cenário perfeito para uma corrida de carros velozes e pilotos furiosos.


A largada aconteceu sem nenhum acidente e com uma formação em fila dupla mal-feita e que não deveria ter recebido a bandeira verde do convidado especial Adrian Fernandes, ex-piloto da Indy. Os pilotos, que nada tem a ver com isso, largaram praticamente em fila indiana e só Dixon arriscou mesmo em cima de Montoya, fazendo uma boa ultrapassagem na freada da Curva 1. Como está brigando pelo campeonato, Montoya não foi irresponsável e sequer esboçou qualquer defesa pela posição. Antes os pontos de um TOP 5 do que de um décimo quinto lugar deve ter pensado o colombiano. 


Dessa forma, Helio, que foi pole, logo abriu uma boa vantagem para o neo-zelandês da Ganassi e por boa parte da prova tivemos as primeiras posições inalteradas no TOP 5, ao contrário do pelotão intermediário onde tivemos algumas disputas mais intensas. Aí aconteceu a primeira amarela, na volta 7. O bico de Gabby Chaves caiu no meio da pista depois de um toque e a prova parecia caminhar para mais um dia infernal de paralisações com amarela seguindo amarela. Contudo, ainda bem, isso não aconteceria ao longo das voltas restantes.

Ao sinal da primeira amarela, muitos pilotos da parte do fundo do grid pensaram a mesma coisa: antecipar a parada para ganhar algumas posições na sequência da prova caso acontecessem muitas amarelas. Foi assim que na entrada dos pits tanto Filippi quanto Power conseguiram deixar os motores Chevy "morrerem" em uma pequena confusão. Luca perdeu 2 voltas e Power 1. Inacreditável acontecer isso para um dos melhores pilotos da categoria em pistas de rua e que já tinha tido grande azar quando Coletti, durante a qualificação, bateu e provocou bandeira vermelha justamente no momento em que Power iria abrir uma volta rápida. O azar já estava grudado no australiano desde sábado. A corrida só confirmaria isso.


E tudo ia tranquilo para Helio quando justamente Power, uma volta atrás, resolveu não abrir para o brasileiro. Dificultou. Recebeu um milhão de bandeiras azuis, ignorou todas. E a vantagem construída arduamente com uma pilotagem eficiente foi pro espaço. Dixon e Montoya aproximaram o suficiente para que durante a parada nos pits o brasileiro ficasse sem o primeiro lugar. E depois que você perde o primeiro posto para um tricampeão da Indy como é Dixon, tchau meu filho! Pega a gaita e vai embora, vai jogar poker, vai jogar FIFA no Playstation, vai visitar a namorada. O neo-zelandês é frio, calculista, monstruoso para abrir vantagens indestrutíveis quando está em primeiro lugar. E hoje ele teve a sorte de não ser uma corrida suja e cheia de amarelas. Foi a primeira vitória da Ganassi e mais um tapa na cara da suposta soberania que a Penske teria no campeonato. Dixon é Dixon, meu chapa!

Helio, que ficou a 2.2 segundos atrás de Dixon, manteve uma boa distância do terceiro colocado Montoya, pouco mais de 13 segundos. Já o colombiano nas últimas 10 voltas promoveu uma grande batalha contra seu companheiro Simon Pagenaud. Seguindo os dois da Penske estava TK e Bourdais esperando quem sabe por um enrosco. Mas isso não aconteceu. 


Evidentemente que muita gente que viu a corrida mundo afora vai dizer que foi morna, sem graça, sem emoção, limpa demais, sem momentos espetaculares e tal. Provável ser alguém que nunca acompanhou a Indy na "Praia Grande" por mais de duas vezes. Corrida por lá é, na maioria do tempo, com poucas ultrapassagens e só às vezes com muitas confusões. Duvida? Assista você mesmo uma corrida da Indy na época da CART e alguma das seis vitórias de Al Unser Jr. Entretanto, não é por isso que a prova em si foi uma porcaria. Eu gostei, como gostava na época da CART (viúva mode on). Mas quem odiou, que odeie. Nenhum problema nisso. 

A Honda, depois do ACASO de NOLA, novamente levou um pau da Chevy no TOP 10 da corrida. Apenas Marco Andretti (que ficou em oitavo) e Muñoz (que terminou em nono) estiveram presentes entre os dez melhores da corrida representando a Honda. A temporada da Indy para a marca japonesa parece reservar ainda grandes decepções nos próximos eventos. E estou achando que em ovais a surra não cessará. A Chevy acertou demais em ter um time fortíssimo como a Penske por trás dos testes do aerokit.

A classificação do campeonato já dá amostras de que o Brasil está na briga pelo título de pilotos com TK e Helio e que os Estados Unidos não terão ninguém para buscar a glória maior. Saí dessa "hONDA" Michael!


A próxima etapa acontecerá em Barber, dia 26 de abril. 



segunda-feira, 13 de abril de 2015

O Dia do Prefeito Hinch na Louisiana



O TEMPO DESTRÓI TUDO (provérbio grego) - A drenagem da pista de NOLA não aguentou as pancadas de chuva que caíram durante todo fim de semana naquela região de Nova Orleans e o andamento da corrida da Indy hoje foi extremamente prejudicado por essa razão. Inclusive a corrida foi antecipada em quase uma hora devido ao medo de que uma tempestade desaguasse na pista dos pântanos.

Depois de uma largada limpa, o festival de bandeira amarela que se seguiu após a rodada de Gabby Chaves acabou deixando uma atmosfera entediante e broxante por quase duas horas de prova. Os comentários dos fãs na internet foram 99% negativos e lógico que os profetas do Apocalipse Indyanista atacaram com furor ímpar o futuro da categoria, chegando a dizer que a Indy vai morrer depois do que aconteceu em NOLA. Típico: quando alguma coisa dá errada, a viuvada pira e a evocação cataclísmica do fim é iniciada!

Uma dessas paralisações aconteceu por causa de um dos favoritos a pior piloto do ano (e talvez de todos os tempos) na Indy: DraCONE, que era retardatário e estava enfiado entre os cinco primeiros colocados, conseguiu destruir o bico do carro de Helio, que vinha em terceiro, em uma fechada desnecessária, após uma relargada, e, logo em seguida, na ida para os pits o "jênio" conseguiu atropelar o mecânico do próprio time. Um piloto lamentável que foi escolhido por Dale Coyne para manchar o nome do time esse ano. Além disso, Huehuehuehuehuehuertas, companheiro do Chico da Itália, também conseguiu rodar sozinho antes de uma relargada e foi responsável por uma das três mil paralisações que tivemos em NOLA.

O acidente medonho de DraCONE 
nos pits de NOLA

Outro acidente que chamou a atenção de todos foi o de Coletti, que rodou sozinho e comprovou o quanto o carro da Indy é um tanque de guerra em forma de carro de corrida. Mesmo depois da pancada fortíssima o monegasco conseguiu levar seu carro pros pits sem maiores problemas. Um feito impressionante para quem está acostumado a ver corridas de monopostos. Nunca vi um carro mais resistente que esse, com ou sem kit aerodinâmico, o DW12 é um verdadeiro Panzer das corridas! Se alguém conhecer carro mais resistente que esse nos monopostos, informe-me nos comentários.

Acidente de Coletti

Somente 47 das 75 voltas programadas aconteceram, sendo 31 minutos sob bandeira verde. Uma lástima para os fãs que quase lotaram as arquibancadas e para os telespectadores da Band que tiveram pela primeira vez a chance de ver uma prova ao vivo numa tarde de domingo (coisa que será rara esse ano, digassi di passagi!). Montoya e Power, desde o começo, davam amostras claras de que mais uma vez disputariam a vitória volta após volta, no entanto, desde que a corrida fosse daquelas "normais" e não do tipo "anormal" como aconteceu. O fato é que ninguém apostaria dinheiro nenhum do mundo que Hinchcliffe ganharia sua quarta corrida na Indycar, deixando a nação de fãs canadenses felizes da vida. Tudo graças a uma ousada estratégia do time SPM. E não foi só o James do Canadá quem conseguiu surpreender. O James britânico também brilhou com o resultado obtido em NOLA. E pode apostar que se a corrida tivesse mais duas voltas em bandeira verde Jakes ultrapassaria Helio Castroneves tranquilamente e faria uma dobradinha com o companheiro de time.

Mas um espetacular acidente envolvendo três carros (Pagenaud, Bourdais e o Caçador) ajudou demais as pretensões do velho Homem-Aranha do Brasil no campeonato de pilotos e ele marcou um sensacional segundo lugar na mais caótica prova da Indy dos últimos tempos, o que assegurou o segundo lugar também no Campeonato que ele tanto sonha ganhar pela primeira vez. Simona brilhou conseguindo ser a melhor piloto da Andretti na corrida e talvez tivesse carro para disputar a vitória contra os pilotos da SPM.

Bourdais teve muita sorte de não ter morrido

Agora a Indy tem que juntar os cacos dos carros espalhados pelos pântanos da Louisiana e repensar onde colocará a corrida de NOLA no calendário. Em abril vimos que não dá certo. 

"Melhores" momentos do GP de NOLA


Classificação do Campeonato após duas etapas

Mesmo sabendo das circunstâncias, é admirável ver Simona em sexto lugar no Campeonato de pilotos. Um talento que a F1 quase fez fenecer antes do tempo!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Indy Lights 2015: assista a rodada dupla de St. Pete


UM GRANDE PILOTO VINDO DE DUBAI? - A Indy Lights começou bem para a equipe Carlin, que cruzou o oceano Atlântico a fim de expandir seus negócios dentro dos monopostos. O sonho é declarado: disputar a categoria principal (a Indycar Series) e disputar de igual para igual contra Penskes, Ganassis e Andrettis. Entretanto, seguindo a metodologia dos espertos, antes desses embates na categoria principal, a Carlin resolveu começar um degrau abaixo. Inscreveu dois carros para a Indy Lights 2015 e escalou o "Menino de Dubai" Edward Jones e o experiente ex-piloto de F1, Max Chilton, para fazer o serviço. 

E foi Ed Jones quem logo se destacou durante essas duas etapas da Lights em St. Pete. Foram duas poles e duas vitórias com autoridade. De cara o "Menino de Dubai" deixou sua marca na categoria de acesso para a Indycar e mostrou potencial especial para guiar carrinhos de roda-aberta também na América. 

Para os amigos indyanistas que não acompanharam as duas corridas ao vivo, encontrei uma delas na íntegra (a Corrida 2, realizada no domingo antes da corrida da Indycar Series) e os melhores momentos da outra (que ocorreu no sábado). Então, repasso agora para quem quiser acompanhar a excepcional estréia desse menino de 20 anos e com nome de piloto da NASCAR.   

Jack Harvey é outro piloto que é bom você ficar de olho: pilota muito esse britânico! Além disso tem Spencer Pigot, americano campeão da Pro Mazda ano passado. Matt Brabham, meu piloto favorito no Road To Indy, não conseguiu boa sorte e teve um fim de semana discreto. Mas, mesmo assim, foi dele a volta mais rápida durante as duas corridas em St. Pete. 


CORRIDA 2 COMPLETA E
OS MELHORES MOMENTOS DA CORIDA 1


ENTREVISTA DO ROBIN MILLER COM ED JONES

Para conhecer a classificação do Campeonato da Indy Lights após a rodada dupla de St. Pete CLIQUE AQUI.

domingo, 5 de abril de 2015

Montoya reina St. Pete


UMA AULA DE AGRESSIVIDADE - Assim pode ser definida a vitória de Juan Pablo Montoya no domingo passado em St. Pete durante a abertura da temporada da Indycar Series, a décima terceira na carreira do piloto.

Pouca gente no Brasil teve o prazer de acompanhar ao vivo essa façanha do colombiano já que a tv Bandeirantes praticamente ignora a relevância da categoria na grade de sua programação e prefere inserir um compacto mequetrefe de cinco minutos em algum momento da madrugada do domingo. Resumindo: para o Brasil só as 500 Milhas de Indianapolis serão transmitidas ao vivo e o restante apenas no canal invisível Bandsports.

Voltando a corrida, foi a estréia dos famigerados kits aerodinâmicos na Indy e também foi o dia de descobrirmos o primeiro grande problema deles: a fragilidade. Sabemos que desde que o DW12 iniciou sua jornada na categoria as provas da Indy tornaram-se verdadeiras batalhas campais, chegando mesmo a pancadaria desenfreada em algumas pistas de rua como Baltimore e Houston. Muitos gostaram e muitos odiaram essa mudança de dinâmica nas corridas da Indy. Segundo os detratores, isso não seria a real dinâmica de uma legítima corrida de carros de roda-aberta. De acordo com os defensores do "novo estilo", o tanque da Dallara deu a categoria um charme espartano dentro das suas corridas em misto e pista de rua, que costumavam ser tediosas no antigo chassi.


Com a chegada dos aerokits nessa temporada, e depois dessa primeira corrida, ficou evidenciado a todos os pilotos (e pro público) que existem muitos riscos quando se escolhe um tipo de pilotagem agressiva e imprecisa e seu carro tem um aerokit da Honda ou da Chevy. Desde o toque equivocado de Simona em James Jakes, passando pelas cacetadas de Pagenaud e Rahalzinho no carro de Kimball, a corrida inaugural da nova Era da Indy teve uma sequência demorada de 5 bandeiras amarelas e muitos destroços por todos os lados da pista. Um deles inclusive atingiu um espectador na cabeça. O alerta para os diretores da Indy foi ligado depois desses incidentes e diversas investigações estão sendo feitas para analisar a situação. 


Durante as 110 voltas previstas para a corrida um nome dominou boa parte delas, esse foi o velho conhecido Poderoso Will, que sobrou desde a  qualificação (quando marcou um novo recorde para a pista de St. Pete) até a largada, não sendo ameaçado nenhuma vez por Helio Castroneves que se posicionou no segundo posto por boa parte da prova. Contudo, Helio nunca foi uma ameaça para Power, nem mesmo nas relargadas. Enquanto isso, Montoya vinha escalando de forma agressiva posição por posição e logo depois da metade da prova já se posicionava entre os primeiros colocados. 

Destaque absoluto para a ultrapassagem dupla que Montoya fez na entrada da curva 1, simplesmente para aplaudir de pé.


E quando temos dois pilotos agressivos, guiando para um time forte como o da Penske, disputando a vitória em qualquer pista da Indy, só uma coisa podemos esperar: faíscas e destroços. Power não é de ficar em segundo, Power não gosta do segundo lugar, apesar de Piquetzista confesso seu jeito de pensar uma corrida é extremamente baseado na filosofia de Ayrton Senna: vencer, bater recordes e bater os próprios recordes. Não é à toa que Will já possui 25 vitórias dentro dos monopostos americanos (CCWS e IRL/INDYCAR) e nada mais nada menos do que 36 poles. Definitivamente Power é um piloto diferenciado e seus números espetaculares falam por ele. 

Contudo, existe um tal de Montoya que não se importa muito com números expressivos, que não se intimida com títulos recentes, que não afrouxa ou desiste de uma vitória pensando no campeonato. Em uma tentativa amalucada de ultrapassar Montoya, Power acabou batendo na lateral do carro do colombiano e deixando parte do chifre do seu aerokit Chevy no meio da pista. Uma disputa digna de estar entre os grandes momentos dessa temporada que mal começou!


Ali no terceiro posto, fazendo uma corrida muito consistente, ficou Tony Kanaan com sua Ganassi azul. Devido ao domínio penskeano esse terceiro lugar deve ser louvado pelo time todo de Chip, que viu o tricampeão Dixon ficar pelo caminho devido a problemas com o macaco-hidráulico. 

Para você que não assistiu nada do fim de semana em St. Pete, salve-nos DeusTube!

CORRIDA COMPLETA

 


MELHORES MOMENTOS DA CORRIDA SÓ COM CÂMERAS ONBOARD




TREINO LIVRE COMPLETO




TREINO CLASSIFICATÓRIO COMPLETO




Daí eu te pergunto: pra quê esperar algo da Band? INDY ON LINE é o caminho para salvar a categoria do ostracismo!