segunda-feira, 18 de maio de 2015

NOS TEMPOS DA INDYCAR - Primeira fila das 500 Milhas de 2015


NÃO FOI O POLE DAY DOS SONHOS - As velocidades ficaram abaixo dos 370km/h e deixaram um ar de frustração na imaginação daquele fã mais dependente da quebra do recorde de Indianapolis. Quando Helio chegou a 374km/h na manhã de sábado, usando a potência extra permitida pela direção da Indy, antes da pancada de Ed Carpenter, o pessoal em Indianapolis começou a ver que realmente seria possível que os Dw12 destruíssem o recorde de 1996 ainda esse ano. Mas depois do acidente de Ed uma mudança brusca no regulamento foi ajustada por Miles, Walker, Chevy e Honda. A marca japonesa foi a mais prejudicada, afinal seus carros não decolaram nenhuma vez e quem deveria resolver o problema eram os pilotos e engenheiros da Chevy.

Na minha visão caipira e radical, a diferença deveria ser feita pela pressão no pedal do acelerador e quem não sentisse confiança que diminuísse a velocidade, assim como foi na época das grandes pancadas de Gordon Smiley e Scott Brayton. Não quero que pilotos morram, que pilotos capotem, não quero uma carnificina como deseja o fã de ocasião das 500 Milhas. Mas eu quero que o fator piloto seja mais significativo dentro de uma classificação do que a incessante necessidade que cobram da Indy para minimizar ao nível de 0% qualquer eventual risco com seus pilotos chegando a velocidades acima de 370km/h. Isso é humanamente impossível, não dá pra chegar além do que está conseguindo a Dallara ao entregar aos times da Indy um cockpit eficiente e seguro que salvou tanto Aleshin quanto Dario Franchitti de uma morte certa caso estivessem em monopostos de outras categorias do automobilismo.

Semana que vem teremos ao meio-dia a pré-corrida na Bandeirantes e a partir das 13:00hrs a largada para a 99ª do maior espetáculo das corridas. E ficamos na torcida, nós, os amantes da velocidade extrema, para que os engenheiros de Chevy e Honda consigam inserir algum dispositivo nos carros e permita uma classificação mais emocionante no ano que vem para as 500 Milhas e impossibilite as decolagens que tanto assustaram os navegantes desse pequeno barco de Indyanistas. 


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